SONHO OU VELO? QUE IMAGEM LUMINOSA
A brisa corre e a seara ondeia
Persiste o milho farto que se enleia
Por dentro da ventania caprichosa
Do trabalho moço e da coragem
É feito o sóbrio pão do alimento
Que difícil e mau grado o mau momento
Dos dias, se faz ceifar a voragem.
Estilizando em mil formas a verdade
A beleza que se entrevê é tamanha
Que faz inquirir da realidade:
MAR OU CÉU, VALE OU MONTANHA?
Elisabeth Oliveira Janeiro, Lisboa
Citações: 'Sonho ou velo? Que imagem luminosa' -
Bocage in "À Memória de Ulina" e 'Mar ou céu, vale ou montanha?' -
António Gedeão in "Que de mim?"
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