Agora, fartava a chuva, frequente, desta semana. Água do meu céu, porque afinal, chorar de tonta, esvaziar aquele espaço, seria inútil. Achava que o húmido das minhas paredes me colocava frente a frente qual meu estar, ali fosse, equilvalente a um terrível
torneio: figurinhas, duendes e cornetas
soavam. Intimavam o meu pensamento
para lutar. Edificava, em
cima do escadote, a luta semanal. Mas, naquela inquietude,
sabia que chegara a hora de mexer
o balde e a esfregona.
Carolina
Cordeiro, 34 anos, Ponta Delgada, S. Miguel, Açores
desafio nº 38, histórias em 77 palavras, histórias
recebidas,
Sem comentários:
Enviar um comentário