A
sombra do homem que sorri.
Uma frase
que me tomou como um abraço.
Primeiro, fiquei aconchegado,
depois perturbado. Tanto, que gelei; não conseguia tirar os olhos da pedra.
– Oh,
não fiques assim, como
bicho embalsamado
– pediram-me, passado alguns minutos.
Porque estariam ali as palavras que eu escrevera há
imensos anos, como resposta à acusação que não sabia sorrir? Afaguei-as, eram minhas.
A tremer, afastei as heras da campa e vi a foto: era
eu, a sorrir.
Bau
Pires, 50 anos, Porto
Adorei o escrito...ando com pouco tempo para me dedicar aos desafios, mas logo retorno. Adoro passar por aqui, Margarida. Um abraço à você e à Bau!
ResponderEliminarE nós adoramos que esteja aqui connosco!
EliminarUm grande beijinho
Bia, obrigado, a Bau é um Bau :) abraço.
ResponderEliminarBau
Belíssimo.
ResponderEliminarGosto de passar por aqui e ler-vos.
Brevemente junto-me!
Venha daí, olhe que vale mesmo a pena! Um abraço
Eliminar