Em ombros, por entre o grupo de homens em gritos, berros e pulos, Jorge desligou.
Vê, sem ver.
Ouve sem ouvir.
Sorri, sentindo dor.
Bebe, engole o nó. Bebe, engole o sufoco.
O sufoco detém-se, o nó robustece.
Jorge, rebelde, persiste.
No cérebro ocorre-lhe um filme. Lento, confuso, mudo, violento.
Sente-lhe o descontrolo, o fim eminente, perigoso... sedutor?
Os homens em redor num furor...
Desistir? Retroceder?
Os homens em redor num furor... Sorri!
Hoje quero é comer!
Vê, sem ver.
Ouve sem ouvir.
Sorri, sentindo dor.
Bebe, engole o nó. Bebe, engole o sufoco.
O sufoco detém-se, o nó robustece.
Jorge, rebelde, persiste.
No cérebro ocorre-lhe um filme. Lento, confuso, mudo, violento.
Sente-lhe o descontrolo, o fim eminente, perigoso... sedutor?
Os homens em redor num furor...
Desistir? Retroceder?
Os homens em redor num furor... Sorri!
Hoje quero é comer!
Luís Marrana, 52 anos, Vila Nova de Gaia
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