Que é feito de ti? Em que bolsos te tens detido? Onde
te tens escondido?
Sempre que consigo ter um pouco, insistes em fugir-me
entre os dedos, sem que sequer dê por isso.
És pouco, eu sei! Contudo, temos de comer. O que
sobrou? Meu Deus!...
Tempos duros estes!... em que expões nossos desgostos…
É por isso que estes momentos surgem sempre
retorcidos, feridos de orgulho,
num desespero sem fim…
Graça
Pinto – Almada
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