Um dia fui de viagem numa palavra até Marraquexe
mas quando cheguei já a palavra estava toda dita, eu tinha muito frio e não
tinha palavra para voltar.
Foi então que um mercador me ofereceu um livro com muito pelo, um livro como um camelo e eu fui para Tumbutcu. No livro as palavras nunca se gastavam, fossem palavras do princípio ou do fim. Ainda hoje quando estou para chegar sei sempre que posso de novo partir.
Foi então que um mercador me ofereceu um livro com muito pelo, um livro como um camelo e eu fui para Tumbutcu. No livro as palavras nunca se gastavam, fossem palavras do princípio ou do fim. Ainda hoje quando estou para chegar sei sempre que posso de novo partir.
António Mendes, 53 anos,
Lisboa
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