Nem foi a palavra, foi a frase.
Caiu em mim, enquanto tu caías fora de mim.
Afastaste-te. A frase ficou. A partir daí, o resto começou.
Afastei-me de quem julgava ser, a tua frase assim o quis.
Vagueei sem rumo. Não. Vagueei num rumo que me impuseste.
Naveguei em círculos à procura do eu que seria.
Baralhei-me com o que pensava mas não parei.
Foi então que regressaste.
Repetiste a frase. Desta vez, entendi-a.
E tu permaneceste.
Margarida Fonseca Santos, 52 anos, Lisboa
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