Os anos passam devagar.
E tão rapidamente, que nem damos por isso. Mudamos. Vamo-nos moldando e
ajustando, na inevitável resposta aos desafios que se impõem. Somos como lagos
de água quieta, que, ao sofrerem os impactos das gotas de chuva, as fazem suas,
e logo se transformam. Somos a soma de danças circulares que se tocam e nos
obrigam a repensarmo-nos continuamente, uma revolução de ondas
incessantes em busca, afinal, da essência que nos faz ser mais.
Sandra Évora, 40 anos, Sto.
António dos Cavaleiros
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