01/05/13

Adormecida


Há dias que nada se imagina, nada consegue surgir à superfície. Fico-me no intercalar entre o pensamento e a palavra.
IRRA, DESISTO, ESEI, 77 PALAVRAS... UM CONTO, E O RESTOUFA!
Sinto-me como perdida na floresta procurando um refúgio na magia dos sentidos que me assaltam, para que o sol nasça antes que a lua adormeça.
Sento-me nas gotas de orvalho que a noite semeou e no seu silêncio começo a contar as estrelas.
Desisto, são imensas!

 Rosélia Palminha, 65 anos, Pinhal Novo

Sem comentários:

Enviar um comentário