A
conversa fazia sentido: apresentou-se como o João Panga e falava do Jorge, um conhecimento
comum. Mas… aquela voz!…
Olhei-o,
penetrantemente, nos olhos: ficou incomodado…
“IH! NÃO
PODE SER!... ÉS OUTRO… MAS HÁ PARECENÇAS… FUI LUDIBRIADO?”
“Que
se passa contigo? Desconfias de mim?... Queres que vá buscar uma testemunha?...
Queres ver o bilhete de identidade? Não te lembras das nossas passeatas a
pé?... Não te lembras da professora de Francês?...”
“Sim.
Não me lembro é de ti!”
Graça
Samora, 67 anos, Massamá
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