Ela
estava sentada a ler um livro.
Enchi
o peito de ar. “Um, dois, três...”
–
Rui anda jogar connosco.
–
Agora não posso… “quatro, cinco…” A cada passo a distância encurtava e a minha
coragem esvanecia-se numa tremura de pernas. “Seis…”, parei antes dos sete para
respirar.
Foi
então que ela levantou os olhos do livro.
–
Olá. Sou a Clarisse e tu, como te chamas?
Corei.
Ainda faltava o oito e o nove…
Paulo Roma, 50 anos, Lisboa
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