08/05/12

desafio nº 3 2012 - II


Esperava eu que o tempo passasse, pronta para partir, mas nem mesmo assim as horas se apressavam. Olhava para o relógio, faltavam quatro horas, cinco minutos e aproximadamente dez segundos. A espera estava a tornar-se aborrecida. Chamei três dos meus cinco irmãos. Carregámos, para os dois carros, porque um só não chegava, seis malas, sete chapéus e oito ou nove garrafas de água. Passaram-se as horas e íamos agora finalmente ter os nossos sete dias de férias.
Mariana Silva, 12 anos, Escola Secundária Jorge Peixinho, Montijo
 
8 de maio! O sol varria o jardim, realçando a beleza do carreirinho de margaridas que conduzia ao altar. A cerimónia era discreta; nove convidados apenas, quatro do noivo e cinco da noiva, além dos três padrinhos dele e dos dois dela.
6 horas, 10 minutos, 7 segundos. A marcha nupcial soou. Ia acontecer. O amor suplantara o preconceito! Finalmente, celebrava-se a união entre a Yorkshire Beksy e o Rafeiro Bob: um dia memorável para os canídeos!
São Almeirim, 50 anos, Montijo


Um dia de chuva intensa, os dois irmãos saíram para a escola. Eram três horas, como todas as sextas-feiras, mas o autocarro número quatro, estava atrasado. Cinco, seis, sete minutos e nada. Se não chegasse em breve estavam feitos num oito. Tinham teste e a professora não admitia falhas:
«Após o segundo toque ninguém entra», avisava sempre.
-Pensando bem, estou com sorte – disse o Cesário que não tinha estudado. – Sempre me livro de apanhar nove ou dez.
Quita Miguel, 52 anos, Cascais


O JOGO DE BASQUETEBOL
A Marta recebera um livro dos avós e estava desejosa para lê-lo. Ainda não tinha chegado à página número dois, quando o irmão Tiago, querendo estrear a bola nova, a chamou para jogarem juntos. Após muita insistência da parte dele, ela concordou bastante contrariada. Deixou que ele ganhasse três jogos e até quatro e cinco. Aos seis, já estava exausta, mas ganhou o sete, o oito e no fim, não foram nove, mas dez que ela venceu.
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AS PRÓXIMAS FÉRIAS
Miguel adorava visitar localidades, especialmente as que tinham história. Não perdia uma, desde que tivesse a companhia da irmã Marta. Se os primos também fossem, a diversão era ainda maior. O Francisco e as duas gémeas, a Teresa e a Luísa, faziam três. Com a irmã contavam ser quatro e com ele eram cinco jovens a percorrer castelos centenários com mais de seis, sete, oito e nove séculos. No fim, eram já dez, os castelos que conheciam!
 Vanda Pineiro

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