Sozinha!
Ali estava eu…
Nunca
antes tinha percebido o significado de “como é bom não fazer nada”.
Era
terra… eu… céu…
Era
céu… eu… terra…
Terra
– campos de golf verdes, árvores, alecrim…
Eu
– pensamento trancado, sem evasão…
Céu
– azul límpido, suave, luminoso…
Fiquei
ali. Olhos fechados. O sentir físico. Mil sensações. Ouvir entoar um hino à
alegria.
Não
era transmitido pelo mais sofisticado aparelho de rádio
encastrado no tronco duma árvore.
Era
mesmo o chilrear dos passarinhos.
Dorinda Oliveira, 73 anos,
Arrifana, Santa Maria da Feira
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