Encontrei a alegria, esquecida, a um canto; senti compaixão. Depois, quase que tropecei na desilusão;
estúpido, não reparei que era minha companheira. Acordei a esperança e a felicidade; ficaram surpreendidas, dormiam há muito.
Meti-as num saco, no
frigorífico, para melhores dias. Só a tristeza ficou cá fora;
era a dona da casa.
Bau Pires, 50 anos, Porto