Não
soube dizer sim. Tive
medo de ser engolida na afirmação. Queria dizer que sim, que te quero, sim. Mas nunca saiu, esse sim que nos espera há tanto tempo. Duas vidas pendentes de
uma palavra tão simples. Três letras que nos levam reféns pelo caminhar do
tempo. Um sim que libertaria este monumento de emoções que erguemos,
que sufoca o peito. Queria dizê-lo hoje. Sim, mil vezes sim. Mas a palavra não encontraria mais que silêncio.
Alexandra
Rafael, 35 anos, Albufeira
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