Dia de Santo António. Almoçávamos no
terraço, sardinhas assadas.
Sintonizámos a Rádio "SIM". Cantava Fernando Farinha, fado "O Soldado na Trincheira".
SIM, SIM, todos gostamos destas músicas.
A avó retrocedeu no tempo. Recordações avivaram-lhe a memória.
Lembrou seu namorado. No cais o barco silvou. SIM, partiu para a guerra.
SIM, esperou-o!...
Não, não voltou!..
Duas lágrimas silenciosas rolaram-lhe entre as rugas sinuosas do seu rosto.
SIM, estava bem.
Ah! SIM, estas lágrimas!
Uma é Saudade, outra Felicidade!
Sintonizámos a Rádio "SIM". Cantava Fernando Farinha, fado "O Soldado na Trincheira".
SIM, SIM, todos gostamos destas músicas.
A avó retrocedeu no tempo. Recordações avivaram-lhe a memória.
Lembrou seu namorado. No cais o barco silvou. SIM, partiu para a guerra.
SIM, esperou-o!...
Não, não voltou!..
Duas lágrimas silenciosas rolaram-lhe entre as rugas sinuosas do seu rosto.
SIM, estava bem.
Ah! SIM, estas lágrimas!
Uma é Saudade, outra Felicidade!
Rosélia Palminha, 65 anos, Pinhal Novo
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