Aquelas perguntas já chateavam.
Ela não sabia que sim?
Queixara-se uma vez e ela respondera: “Cada um tem as suas necessidades.”
Pelos vistos, ela precisava de juras de amor…
Distraidamente, respondia-lhe:
– Sim, amor.
E mais nada.
– E adoras-me? – insistia ela.
Ele já nem ouvia.
– Sim, amor – respondia automaticamente.
Até que um dia, ela perguntou:
– Queres acabar?
Sem prestar atenção, ele deu-lhe a resposta habitual:
– Sim, amor.
E ela foi-se embora.
Ela não sabia que sim?
Queixara-se uma vez e ela respondera: “Cada um tem as suas necessidades.”
Pelos vistos, ela precisava de juras de amor…
Distraidamente, respondia-lhe:
– Sim, amor.
E mais nada.
– E adoras-me? – insistia ela.
Ele já nem ouvia.
– Sim, amor – respondia automaticamente.
Até que um dia, ela perguntou:
– Queres acabar?
Sem prestar atenção, ele deu-lhe a resposta habitual:
– Sim, amor.
E ela foi-se embora.
Rita Bertrand, 41 anos, Lisboa
Sem comentários:
Enviar um comentário