Deixo a alegria fugaz, já não me concentro nela.
Não consigo perante certos discursos, terrivelmente teóricos não me
decepcionar.
Permaneço colérica por não me
surpreender já dos que falam, que apregoam palavras simpáticas num discurso
teórico perfeitamente pragmático. No primeiro instante, são os que
precipitadamente oscilam e propendem para os que lhe dá mais jeito, mais
visibilidade. O desprezo invade a minha fúria. A raiva de me sentir impotente
revela-se como surpresa. A tristeza vem
para ficar.
Elvira Cristina
Silva, 49 anos, Queluz
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