O Tó,
hoje, foi magnífico. Um tonto apaixonado. Fez-lhe uma
declaração de amor. Daquelas que vêm das vísceras e da alma. Sentiu-se princesa
num trono.
Contou-me o que
acontecera assim que chegou ao trabalho. Perguntei-lhe: tu, que disseste?
Simplesmente, que também o amava. Noto a sua felicidade. O e
rosto espalhava serenidade, beleza. Disse-lhe que ficava feliz por ela.
Abraçando-me, sussurrou: vou-lhe oferecer uma prenda: um livro chamado Toronto. Torno rumo
à secretária, deixando-a com face iluminada.
Isabel Pinto, 43 anos, Setúbal
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