Éramos um pequeno
grupo unido de alunas do Preparatório.
Vivíamos por essa
altura os arroubos, sem desfalecimentos, das exaltações
que definem a primeira
adolescência.
Todos os dias eram
de glória perpetuando a
nossa jovialidade e alguma inocência.
Neste turbilhão emotivo, a partida duma de nós para
longe, imolou a amizade.
Fomos ver o
navio que a levava. Tanta mágoa!
No chão do cais caíram
as nossas penas, e lá ficaram,
sabendo
que toda a
resistência seria inútil.
Elisabeth Oliveira Janeiro, 68 anos, Lisboa
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