Véspera de Natal, inverno, vagueava procurando-A.
Era o segundo Natal que passava sem o seu calor, desde que fôramos
abandonados pelo meu pai.
Passava por uma montra cheia de brinquedos, tudo me pareceu um excesso.
Pensei na minha Mãe, talvez penando numa viela, talvez morrendo de frio. Ao
meu lado vi um menino mais pobrezinho que eu, sorrindo me perguntou. Queres
brinquedos? Não! Quero a minha Mãe. Impossível meu filho, a Mãe já foi para
o Pai.
Era o segundo Natal que passava sem o seu calor, desde que fôramos
abandonados pelo meu pai.
Passava por uma montra cheia de brinquedos, tudo me pareceu um excesso.
Pensei na minha Mãe, talvez penando numa viela, talvez morrendo de frio. Ao
meu lado vi um menino mais pobrezinho que eu, sorrindo me perguntou. Queres
brinquedos? Não! Quero a minha Mãe. Impossível meu filho, a Mãe já foi para
o Pai.
Cândido Pinheiro, 73 anos, Póvoa do Varzim
História sem desafio
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