De manhã acordo
e canto, em tom maternal alto e feliz. Envolvida pela
alegria que sei que vou encontrar, cedo.
Primeiro é vagaroso, lento, depois vem o impulso, cheio de amor. Ele está ali no
canto, à espera, à
espreita. Sou predadora carinhosa e caminho devagar, silenciosa, armada de
abraços. A manha dele começou cedo a
desenhar-se. Primeiro levanta-se, corre e esconde-se, a incentivar-me para a
brincadeira. Mostra-me o caminho, com
risinhos sussurrados, antevendo cócegas e piruetas.
Clara, 37 anos, Agualva, Sintra
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