Vive num soberbo piso, bem no cimo do prédio, de onde
pode ver o rio que corre, lento, flores, os jogos dos miúdos no recinto
inferior e o sol que se reflecte no rio.
Lindo!
Chegou o tempo de comer e dormir. Recolhe-se. Dorme
como um justo.
Sentiu, logo que despertou! O Inverno veio de noite!
Tudo cinzento, sem sol, o rio escuro, os miúdos,
decerto, dormindo...
Um enorme silêncio!
Que dor! Quero o Outono! Vem sol!
Arminda
Montez, 75 anos, Queluz
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