14/07/13

QUIETUDE

No silêncio de manhãs perdidas, entrei no teu leito, esquecida do tempo...
Eram calmas, tépidas, tuas águas, onde lavei minha alma, onde a tranquilidade do momento, fez minha tua pintura divina.
Depois, sentada em tua margem, apreciei a serenidade e a languidez do mês estival, em que as horas se estendem até o dia morrer.
O espelho de água e o doce embalo do teu timbre vaticinava o ditado... “Água de Julho no rio não faz barulho.”

Graça Pinto, 54 anos,  Almada


Desafio Rádio Sim nº 3 – um dos provérbios dados no fim

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