Se fosse fácil. A dúvida não está no que se é, mas no que se sente. Não quero ser parte
da corte, da elite. Peço-lhe que se sente. Vejo que duvida das minhas
intenções. Agarro a faca pelo cabo, explico-lhe que
está romba, não dá para fazer o corte de um cabelo.
Abafo um soluço. Sinto-me naufragar no Cabo das Tormentas. Saco da pistola e atiro. Acabou. Sou apenas
uma assassina anónima. É melhor assim.
Alexandra
Rafael, 35 anos, Albufeira
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