Observei, lentamente, aquele incrível ocaso. O sol ainda ofuscava mas, mesmo assim, a princesa olhava do alto do seu castelo de
nuvens. A natureza oferecia-me
aquele momento etéreo; eu obtinha aquela
visão fantasiosa. A sul organizavam-se novos
palácios: inúmeras gotículas de água, numa miscelânea de rosas e violetas, ostentavam um colorido mágico. O sol,
apenas uma estrela que ornamentava o
cenário, omitia-se daquela
construção inesperada. A que outros
mundos originaria cor e alegria
quando para mim obscurecesse?
Maria José Castro, 53 anos, Azeitão
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