08/08/13

Quem diria

De dia viam-se pouco, a distância para ele era irrelevante, importante, era que estava a desempenhar uma profissão apaixonante, ensinar as primeiras letras às crianças numa escola da povoação de S. Roque.
Via o entusiasmo, alegria e curiosidade nos rostos daquelas crianças na descoberta deste mundo fascinante, era reconfortante, superava todos os sacrifícios feitos para ali se deslocar. Quando regressava ao lar, trazia dentro de si mais energia, mais amor, e esperança num mundo melhor, quem diria!

Maria Silvéria dos Mártires, 67 anos, Lisboa


Desafio nº 6 – início e fim impostos (a bold)

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