A vida de vez em quando prega-nos partidas,
fazendo resvalar transversalmente em
nossos pés, o mundo seguro que fomos construindo.
Transcrever depois o que
sentimos, é algo que transcende desmedidamente
todas as nossas capacidades.
Enormes transições. Avassaladoras, quase desumanas, fazem ruir por terra
nossos velhos pilares, transvazandoem
rios as nossas lágrimas.
A vida habitua-se. O corpo? Esse vai reagindo
lentamente, transcendendo os nossos medos, transpondo pouco a
pouco, habilmente e sem transgressão,
trincheiras erigidas à nossa passagem.
Graça
Pinto, 55 anos, Almada
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