Tanto desgosto vivido: o Alzheimer da
mãe, a morte do pai, o aparecimento do cancro da mama e o adiamento da adopção.
A gosto, vivia sozinha, era independente. Na casa dos quarenta, com
consecutivos romances falhados, surgiu o desejo de adoptar. Queria ser mãe. Em Agosto,
tinha vencido o cancro, feito a reconstrução mamária e só lhe faltava a
tatuagem. A contragosto, deitou-se. Apetecia-lhe continuar a olhar para
aquele corpinho franzino, que dormia tranquilamente: a sua filha!
Margarida Leite, 44 anos, Cucujães
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