Dá-me amor as mãos, toca-me o
peito, sem demora,
É tarde, põe a rosa ao seio e lá
Onde não conta a era
Pé ante pé de tarde
A rota é o mar, e amor
Pode o sol nascer, toca-o
O medo rompe por nós
Lato e calmo sem pena
Ora ao santo, para ter
Sorte, mas o tempo não
Tem dó e com pena,
Está a dar-te doce de mel e melão
Toma-o, dá-mo na mão
Maria Silvéria dos Mártires, 67 anos, Lisboa
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