05/09/13

Amor

Dá-me amor as mãos, toca-me o peito, sem demora,
É tarde, põe a rosa ao seio e lá
Onde não conta a era
Pé ante pé de tarde
A rota é o mar, e amor
Pode o sol nascer, toca-o
O medo rompe por nós
Lato e calmo sem pena
Ora ao santo, para ter
Sorte, mas o tempo não
Tem dó e com pena,
Está a dar-te doce de mel e melão
Toma-o, dá-mo na mão

Maria Silvéria dos Mártires, 67 anos, Lisboa

Desafio nº 8 – crise de letras; usar só  E  O  T  R  S  P  L  M  N  D  C

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