Voltei, numa
madrugada cinzenta. Trazia o coração fendido de tanto suster a emoção do
regresso, saudosa do silêncio das neblinas
cerradas, do ruído das gotas de orvalho,
quando se abandonam sem medo, por entre os galhos secos.
Saudosa de ti, do teu abraço, do calor dos teus sussurros, da maciez da tua
pele e do meu nome nos teus lábios. Saudosa de nós e da música sublime de uma
existência que pensava perdida nas areias do tempo.
Sandra Évora, 40 anos, Sto.
António dos Cavaleiros
Desafio
nº 52 – uma história com
música, ruído e silêncio
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