Escorregadia, a vida faz-me deslizar, em ziguezague, por
trilhos nunca desbravados...
Curva contra curva, tento erguer o corpo, encontrar o meu
equilíbrio, alcançar a espinal medula do eu...
O que faço aqui? Sinto que as mãos que tenho são parcas para abraçar tudo o que quero
encontrar... tenho sede de mim, tenho vontade de rastejar e deixar, em cada
pedaço de pó, a minha essência... mas o vento tudo leva e eu... volto a
derrapar!...
Carla Veríssimo, 33
anos, Torres Novas
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