Sinto a calmia ameaçadora da revelação dos meus pensamentos. Como se soubesse da irresoluta verdade, depois da bonança.
Este contratempo em que vivo, testa a imensidão da eterna certeza que espreita inquieta os contornos do
meu coração e que grita num desassossego sossegado, a
almejada efervescência que preciso inteira, dentro e fora de mim.
Com altivez me submeto inevitavelmente aos
mistérios da vida e, não amiúde, desencanto o choro que se esconde desacanhado nas malhas da alma.
Sandra Évora, 40 anos, Sto.
António dos Cavaleiros
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