Fartos que nos encham
o saco, com palavras ocas que nos arrastam para o
atoleiro e estabelecem o caos. Na soca sobrevive-se.
Miséria, é o que gratuitamente nos oferecem. Esperam que tudo se cosa, rematando
nossas vidas, só que nestes corredores, onde coas o sustento,
a vida não passa já de uma manta de retalhos.
O asco instalou-se.
Já não acreditamos…
Em todo o caso,
estranho sentimento este, em que a esperança é a última a morrer!...
Graça Pinto, 55 anos, Almada
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