Porque hoje, dia de luta no nosso país, há quem não o possa
fazer porque as dificuldades são tantas que nem o “direito à greve” existe;
Porque hoje, quando já se percebeu que aumentar ainda mais a
austeridade só vai matar a recuperação, se continua a insistir na mesma tecla;
Porque hoje, revoltada com a forma como se protegem os mais
ricos e se exploram os mais pobres, posso lutar escrevendo;
Junto-me ao luto e à luta.
Margarida Fonseca
Santos, 52 anos, Lisboa
“Lutamos, lutemos, mas sem luto. Nada assusta mais quem usa o terror
que a alegria, a ironia e a dança. Nada encolhe mais a coragem que a tristeza. Vamos
ao alfobre das palavras e reinventemos raiva, paixão, graça e alento.
Iluminemos as frases de verbos resistentes e certeiros: agir, imaginar, reunir,
pensar, muito pensar, e aprender, criar e ler, outra vez ser. E mais sete, até fazer,
calhando, setenta e sete!”
Concordo, Maria José, e temos 77!
“roubado” do facebook e dos comentários, as palavras de Maria José Vitorino
“Enquanto não conseguirmos resolver os problemas do
País, enquanto não conseguirmos ajustar a despesa pública, enquanto não
devolvermos estabilidade à nossa situação enquanto País e enquanto sector
público, haverá sempre pressão sobre a administração pública”, estas são
palavras de Hélder Rosalino, proferidas hoje, no âmbito do dia de greve.
Tristes políticos e tristes políticas têm estas pessoas que sempre viveram na
sombra de status quo instalados e nunca souberam o que custa a vida.
Alda Gonçalves, 46 anos, Porto
Que esperam
os portugueses das suas vidas arrastadas pelos fortes
sentimentos da indulgência, oportunismo, ganância e destruição
por parte de quem nos desgoverna e se governa?!
Porque não merecemos um Portugal equilibrado onde mais ou menos todos tenham o suficiente para viver sem sobressaltos, sem serem amesquinhados pelo altruísmo e arrogância da parte de quem era suposto olhar pelo país e pelo seu povo?!
Faço em 77 palavras um apelo à consciência dos responsáveis pela nossa situação.
Rosélia Palminha, 65 anos, Pinhal Novo
Lutemos, porque a lutar venceremos! Lutemos na rua, em casa, em qualquer lugar. Sentar, cruzar os braços, NUNCA! Há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz Não, como ouvi numa canção. Cantemos, dancemos, gritemos o que nos vai na alma! Basta de mordaças! Mordamos nós! Não deixemos a caravana passar! Lutemos pelo nosso país pela mudança, pela alegria, pela criança! Não baixemos, lutemos, lutemos SEMPRE! Hoje lutemos em 77 palavras que digam que lutamos sempre!
Raqui, em comentário neste post
Porque não merecemos um Portugal equilibrado onde mais ou menos todos tenham o suficiente para viver sem sobressaltos, sem serem amesquinhados pelo altruísmo e arrogância da parte de quem era suposto olhar pelo país e pelo seu povo?!
Faço em 77 palavras um apelo à consciência dos responsáveis pela nossa situação.
Rosélia Palminha, 65 anos, Pinhal Novo
Lutemos, porque a lutar venceremos! Lutemos na rua, em casa, em qualquer lugar. Sentar, cruzar os braços, NUNCA! Há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz Não, como ouvi numa canção. Cantemos, dancemos, gritemos o que nos vai na alma! Basta de mordaças! Mordamos nós! Não deixemos a caravana passar! Lutemos pelo nosso país pela mudança, pela alegria, pela criança! Não baixemos, lutemos, lutemos SEMPRE! Hoje lutemos em 77 palavras que digam que lutamos sempre!
Raqui, em comentário neste post
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ResponderEliminarMJV8 de Novembro de 2013 às 12:31
Lutamos, lutemos, mas sem luto. Nada assusta mais quem usa o terror que a alegria, a ironia e a dança. Nada encolhe mais a coragem que a tristeza. Vamos ao alfobre das palavras e reinventemos raiva, paixão, graça, alento. Iluminemos as frases de verbos resistentes e certeiros: agir, imaginar, reunir, pensar, muito pensar e aprender, criar e ler, outra vez ser. E mais sete, até fazer, calhando, setenta e sete!
E já ficas dentro do post, amiga! Um beijo
Eliminar“Enquanto não conseguirmos resolver os problemas do País, enquanto não conseguirmos ajustar a despesa pública, enquanto não devolvermos estabilidade à nossa situação enquanto País e enquanto sector público, haverá sempre pressão sobre a administração pública”, estas são palavras de Helder Rosalino, proferidas hoje, no âmbito do dia de greve. Tristes políticos e tristes políticas têm estas pessoas que sempre viveram na sombra de status quo instalados e nunca souberam o que custa a vida.
ResponderEliminarQuase 77!!! Quase, quase...! Obrigada
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ResponderEliminarLutemos porque a lutar venceremos! Lutemos na rua, em casa, em qualquer lugar. Sentar, cruzar os braços NUNCA! Há sempre alguém que resiste há sempre alguém que diz Não, como ouvi numa canção. Cantemos , dancemos, gritemos o que nos vai na alma! Basta de mordaças!
ResponderEliminarMordamos nós! Não deixemos a caravana passar! Lutemos pelo nosso país pela mudança, pela alegria pela criança! Não baixemos , lutemos lutemos SEMPRE!Hoje lutemos em 77 palavras que digam que lutamos sempre!
Obrigada, Raqui. Estou a passar para o post os escritos de todos - identifico-a assim, ou ponho algum nome? Um grande beijinho
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