Driblar o destino
– Somos campeões! Somos campeões! – gritava ele entusiasmado, abraçando-se aos espectadores vizinhos.
No seu coração de pai, o orgulho extravasava.
Lá em baixo, a sua menina, de braçadeira colorida, era a
capitã da equipa vencedora.
Tocou o hino, subiu a bandeira… sem governantes, fotógrafos ou
repórteres famosos.
Aliado à grandeza do feito, o sentimento de injustiça.
Aquelas atletas, presas às cadeiras de rodas, não tinham
driblado só a bola mas todo o destino. E não há vitória maior!
Palmira Martins, 57
anos, V. N. de Gaia
Desafio nº 53 – uma imagem, bola de
basquete (literal ou metafórica)
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