Domingo à tarde, no café
das camareiras:
– Maria Rita!
– Valentim!
– Saudades, estrela da
minha vida!
– Ontem, hoje e amanhã.
– Leio em teus olhos
cansaço...
– Só à noitinha vi a
carta de adeus, fui ao baile à mansarda.
– A última porta...
– Aquele fim de verão,
passear contigo, as pegadas na areia.
– A cantar: “Hoje é
sexta-feira”.
No casamento da Rita, na
Rua da Esperança. Em cinco minutos, uma moça chorava.
– Que Deus me perdoe esta
alma de boémio.
Carla Silva, 40 anos, Barbacena, Elvas
(sem desafio)
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