Aquele que viria a ser o meu
companheiro, confidente e conselheiro, era apenas um entre muitos, naquele
momento invadiu-me a clarividência com certeza que a mim estava predestinado.
Desde então, partilhamos a mais genuína intimidade, interiorizei as suas sábias
palavras em busca de respostas, murmurei-lhe os meus mais recônditos anseios,
com ele aprendi e cresci… “Siddhartha” (Um poema indiano) envelheceu
comigo, cada página está impregnada do meu perfume, mimo-o incessantemente com
marginálias, sussurros que só ele entende...
Paula Maria Inverno, 45 anos,
Torres Novas
Desafio nº 41 – a propósito do Dia
do Livro
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