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Uma prova sincera
Andou desamparado sobre a calçada irregular. Segurou o chapéu repleto de intenções assertivas. O peito amparava uma esperança desprotegida. A mão abraçava um hesitante ramo de flores do campo frescas e coloridas. Desejava entregar-lhe uma prova sincera e inequívoca do amor que sempre lhe dedicara. Sabia da importância deste gesto para o seu próprio destino. Atravessou a rua com um suspiro impaciente. Pretendeu cruzar o portão quando foi interpelado: – Desculpe senhor, mas hoje o cemitério está encerrado.
Marta Lowndes Cascais
(história sem desafio)
(história sem desafio)
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