A natureza é
sábia, os médicos também.
Quando já não te esperava, quando
pensava que o meu corpo seria estéril, aconteceu. Bendita carta, aberta com a
maior das ansiedades, anunciadora da boa-nova. Grávida.
Hoje, tu és o nosso poema. A
canção cantada a dois. O soneto de
métrica e rima perfeitas. As palavras
apuradas, lavradas. O ritmo que nos agita
a vida. A emoção que nos derrete.
Tu. Nós. Laços apertados.
Foi há vinte e dois anos.
Ana Paula Oliveira, 53 anos, S. João da Madeira
Desafio Rádio Sim nº 9 – A melhor prenda que recebemos na nossa vida (não precisa
de ser material, pode ser emocional)
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