Num Natal dos idos
passados, ganhou um cartão desenhado à mão do homem que amava.
Agruras do tempo os
afastaram e seu desejo era ter seu retrato traçado em linhas e papel. Procurou
quem o fizesse em um festejo típico da cidade, mas desistiu... Jamais seria o
mesmo desenhista.
Ganhou, do sonho
adormecido, a surpresa do acordar. Hoje guarda numa caixa de preciosidades o
retrato de si, e no cantinho do papel, sua assinatura mais adorada.
Bia
Hain, 37 anos, Paraguaná, Paraná, Brasil
Publicado aqui: www.haicaiepoemas.blogspot. com
Desafio Rádio Sim nº 9 – A melhor prenda que recebemos na nossa vida (não precisa
de ser material, pode ser emocional)
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