Nove meses num navio, em alto mar
agitado, com vagas que nos deixam enjoadas e extenuadas…
Depois, vem um período de
acalmia, mas sempre com tanta fome e tanto sono… O balanço já não acontece fora
do navio, mas dentro si próprio.
No final é preciso ultrapassar o
cabo das Tormentas e vislumbrar o nosso tesouro que chega, gritando qual Adamastor,
mas já todos sorriem.
Chega a melhor prenda que a vida
nos pode dar – um filho!
Maria de Fátima, 45 anos, Coimbra
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