De José Régio adoptou " Não,
não vou por aí ", não conforme o poeta, não segundo
a génese daquele verso, mas o seu contrário. Não servil, mas
submissa, pacificadora, não se lhe conheciam intolerâncias ou
impaciências, com o marido beneficiando no topo da hierarquia.
Não que não tivesse ambições, só não primava
pela discórdia, não alimentava conflitos, não costurava
agastamentos.
Ordenou-lhe o marido que mudariam
de cidade. Não iria, decidiu!
Não, desta vez, não adiaria a sua vontade...
Elisabeth Oliveira Janeiro, 69 anos,
Lisboa
Desafio nº 59 – 14 vezes a palavra não
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