Numa
noite de tempestade, uma folha de papel e uma caneta, esquecidas numa
prateleira cheia de pó:
– Que
tristeza! Acabar os meus dias amarela, esquecida, virgem… – queixa-se a folha
de papel, sentindo-se profundamente desanimada.
– Como
eu gostaria de acariciar o teu papel com o meu bico suave… – diz a caneta com
ar sonhador.
– Se
um relâmpago avariasse o computador, o acto consumava-se… – sorri a folha de
papel, cheia de esperança.
E,
talvez por vontade divina, assim aconteceu!
Margarida
Leite, 45 anos, Cucujães
Desafio nº 62
– dois objectos, numa prateleira cheia de pó, conversam
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