No velho sótão, numa prateleira cheia de pó, o transístor e
o velho relógio de bolso conversam.
– Transístor, já viste o desprezo que nos deram? – diz o relógio triste e choroso. – A minha corrente brilhava, acertavam-me os ponteiros e agora…
– Pois sim, velho relógio, com tanta modernice, acabámos aqui. Vês, os meus botões? Estão baços, cheios de pó, mas as modernices também avariam e quando isso acontecer, estaremos aqui para ver como ouvirão os desafios da Margarida.
– Transístor, já viste o desprezo que nos deram? – diz o relógio triste e choroso. – A minha corrente brilhava, acertavam-me os ponteiros e agora…
– Pois sim, velho relógio, com tanta modernice, acabámos aqui. Vês, os meus botões? Estão baços, cheios de pó, mas as modernices também avariam e quando isso acontecer, estaremos aqui para ver como ouvirão os desafios da Margarida.
Isabel Branco, 53 anos, Charneca de Caparica
Desafio nº 62 – dois objectos, numa prateleira cheia de pó, conversam
Desafio nº 62 – dois objectos, numa prateleira cheia de pó, conversam
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