Depois
do fim
Surgiu a encruzilhada
Que me lembrava tudo
E não me dizia nada.
E neste silêncio nu, eu
fui em busca do destino
mas o destino eras tu.
Insisti em prosseguir, eu
e o meu sonho preso ao chão
mas outra encruzilhada
haveria de surgir
pintada pela solidão.
Perdi-me no cansaço
e deixei-me adormecer.
Quando acordei, olhei o Céu,
fez-se Luz dentro de mim e
foi aí que descobri que no
Amor não há fim.
Júlia
Braga, 57 anos, Oeiras
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