Depois do fim é o recomeço. Depois que algo
acaba, acaba porque a sua missão foi cumprida. O espaço antes ocupado, passa a
ser preenchido de outras formas que vão moldando os contornos do mundo.
Esgotado o tempo na finitude aparente, são outras as
dimensões: um material que é adaptado a outros fins, um ser que cristaliza e
enriquece a natureza.
Utilidade e diversidade permanecem, só que sob
diferentes conceitos e formas.
Depois do fim, tudo continua.
Elisabeth Oliveira Janeiro, 69 anos,
Lisboa
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