Tinha
um nome no mínimo, peculiar o que lhe conferia uma personalidade arredia.
Nos
primeiros anos de escola sua grande tortura era a hora da chamada.
Primeiro
porque não havia professora que não gaguejasse à primeira leitura! Depois pelos
risinhos dos colegas que sempre a incomodavam. Encolhia-se.
Hoje, já
adulta, ainda ouve as crianças a gritarem à hora do recreio: – Pastorisa,
Pastorisa! Escondia-se.
Por
destino ou força das palavras foi pregar na Igreja Universal: Pastora Isa.
Anne Lieri, 53 anos, São Paulo, Brasil
Desafio nº 65 –
chamavam-lhe Pastorisa
Obrigada Margarida por postar meu conto por aqui! Fiquei contente que gostou da postagem lá no meu Recanto! bjs,
ResponderEliminarFiquei mesmo comovida, obrigada. Um grande beijinho
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