Depois do fim, recomecei ali. A vida não
dá duas oportunidades iguais diz-se…, mas naquele dia, tudo volatizou. Renasci…
Até ali, o mundo era-me pequeno, os
objectivos imensos, inatingíveis. Vivia ambicionando chegar-lhes,
ultrapassá-los, porém, inesperadamente, algo nos faz mudar de rumo, suavizando
esperas, atenuando danos. Despertei a cegueira que habitou meus olhos,
irrompendo mundos ignorados. Hoje, o mundo é-me maior, meus olhos vagueiam na
sua beleza, compreendem-lhe o sentido, porque depois desse dia nada mais foi
igual.
Graça Pinto, 55 anos, Almada
Desafio nº 64 – texto começando por
“Depois do fim…”
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