A menina coçava frequentemente a garganta e fixou o chão sem
olhar para professora. Entretanto fazia caretas e movimentos descontrolados com
os dedos.
Menina, como se chama? Perguntou a professora.
Ah!, a rapariga… As palavras
atrapalharam-se dentro da boca. Não conseguia formular uma frase e
sem querer gaguejava mer… merda! Ana, merda!
A inteira turma rebentou de riso e a professora devia
intervir forçosamente na hilaridade.
Mas como?
Como deveria explicar aos jovens a síndrome de Tourette?
Theo De Bakkere, 60
anos, Antuérpia, Bélgica
Desafio RS nº
13 – … palavras atrapalharam-se dentro…
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